Pulseiras magnéticas: moda ou ciência comprovada?

    A busca por soluções para melhorar a saúde e o bem-estar é muito antiga. Além dos tratamentos médicos convencionais, muitas pessoas recorrem à terapia alternativas, como as pulseiras magnéticas. Esses acessórios são febres nas lojas de moda e, mesmo sem comprovação científica, prometem diminuir dores musculares, melhorar o sono e o equilíbrio energético do organismo. Mas será que eles realmente funcionam? Neste artigo, vamos abordar os prós e contras das pulseiras magnéticas para ajudar você a responder essa pergunta.

Pulseiras magnéticas

Em que consistem as pulseiras magnéticas?

As pulseiras são feitas de silicone, borracha, couro ou algum outro material flexível e contêm um ou mais ímãs permanentes. Acreditam que o uso desses imãs em contato com o corpo pode interferir no campo magnético do corpo e dar uma sensação de bem-estar. Algumas marcas também incluem um número indicado como sendo “quantum”, na ideia de que essa palavra se relaciona com uma mudança energética.

Benefícios alegados

As empresas que vendem essas pulseiras explicitam a verificação científica de seus benefícios para a saúde. Entre eles, cobram a capacidade, reduzir a dor e o estresse, aumentar o fluxo de sangue e a quantidade de oxigênio nas células. Bem como a imunidade e o equilíbrio emocional e energético. As pulseiras, para seus defensores, seriam usados com diversos objetivos para substituir a medicação tradicional.

Eficácia Real ou apenas mais um truque de marketing?

Recentemente, um artigo sobre os estudos pulicados na Scientific American conclui afirmou que “não há nenhuma evidência científica,  convincente que suporte o uso de pulseiras magnéticas para qualquer tratamento”.

Os especialistas observam que pode de haver um denominador comum nos relatos de melhora registrados por aqueles indivíduos que usam as pulseiras magnéticas, visto que esses indivíduos passaram a ter artefato que os constantemente lembra a dar carinho a seus corpos.

Porém, segundo uma matéria do NY Times e outras análises, testes randomizados que medem o uso de pulseiras magnéticas em comparação com placebos apresentam resultados dispares. Alguns estudos relatam resultados positivos em relação a alívio de dor, enquanto outras análises relatam a completa ausência de efeito magnético. Das referências vemos que ainda é necessária validar cientificamente em médio e longo prazo a efetividade e segurança na modalidade de pulseiras.

Riscos

Vale lembrar que algumas pulseiras possivelmente utilizam materiais que devam ser desclassificados ou configurá-se perigosos o contato contigo. Portanto, é importante prestar atenção na marca ao realizar da escolha por ela, em lojas reconhecidas do segmento que sigam apresentação a características atenuantes.