Como o Homem-Aranha lidou com a morte de seus entes queridos nas histórias em quadrinhos e filmes

Desde a criação do Homem-Aranha em 1962 por Stan Lee e Steve Ditko, um dos temas recorrentes nas histórias em quadrinhos e filmes do personagem é a questão da perda de entes queridos. Peter Parker, o alter ego do herói, tem que lidar com mortes que afetam profundamente sua vida e suas motivações como super-herói. Este artigo irá explorar como o Homem-Aranha lidou com a morte de seus entes queridos nas histórias em quadrinhos e nos filmes ao longo dos anos.

A primeira grande perda de Peter Parker foi a morte de seu tio Ben, que ocorreu em Amazing Fantasy #15, a primeira aparição do Homem-Aranha. Ben era uma figura paterna para Peter e foi ele quem ensinou ao jovem herói que “com grande poder vem grande responsabilidade”. A morte de Ben foi um ponto de virada para Peter, levando-o a assumir a identidade do Homem-Aranha para lutar contra o crime.

Nos quadrinhos, a morte de Ben foi mencionada regularmente ao longo dos anos, servindo como uma lembrança constante da responsabilidade que Peter carrega como herói. Em muitas histórias, Peter enfrenta vilões que lembram a ele a morte de Ben, como o Duende Verde, que é responsável por matar o tio de Peter em uma história icônica dos quadrinhos.

Outra morte significativa na vida de Peter é a de Gwen Stacy, sua namorada. Gwen foi morta pelo Duende Verde em Amazing Spider-Man #121, uma história que chocou os leitores na época e que ainda é lembrada como uma das mais impactantes da história dos quadrinhos. A morte de Gwen afetou profundamente Peter, que se culpou pela tragédia e ficou traumatizado com o evento.

Em muitas histórias subsequentes, a morte de Gwen é mencionada como uma das maiores perdas de Peter, e é frequentemente usada como um ponto de angústia para o personagem. Em um arco de histórias dos anos 90, Peter descobre que Gwen teve filhos com o vilão Norman Osborn, o que adiciona outra camada de dor à sua perda.

Nos filmes, a morte de Gwen é retratada em O Espetacular Homem-Aranha 2, com Emma Stone interpretando a personagem. A cena da morte é emocionante e bem feita, e mostra Peter lutando para salvar Gwen de uma queda fatal. A cena final, com Peter chorando pela perda de sua amada, é um dos momentos mais emocionantes do filme.

Outra perda que afeta o Homem-Aranha é a morte de seus pais, Richard e Mary Parker. Nos quadrinhos, a morte dos pais de Peter é mencionada desde as primeiras histórias, mas a verdadeira história por trás da morte só foi revelada anos depois. Em uma história dos anos 90, Peter descobre que seus pais eram na verdade espiões, mortos por uma organização criminosa.

A morte dos pais de Peter é frequentemente mencionada como uma fonte de dor e mistério na vida do herói. Em muitas histórias, ele tenta descobrir a verdadeira causa da morte de seus pais, e em algumas versões dos quadrinhos, ele até mesmo se envolve em missões de espionagem para honrar sua herança.

Nos filmes, a morte dos pais de Peter é retratada em O Espetacular Homem-Aranha, com Campbell Scott e Embeth Davidtz interpretando Richard e Mary Parker. A história da morte dos pais é usada como um enredo secundário em ambos os filmes, mas não tem tanta importância quanto as mortes de Ben e Gwen.

Outra perda significativa na vida de Peter é a morte de seu amigo Harry Osborn em The Amazing Spider-Man 2. Harry é um personagem importante nas histórias em quadrinhos do Homem-Aranha, e sua morte é um momento triste para Peter. No filme, a morte de Harry é usada como um ponto de virada para o personagem, levando-o a se tornar um herói mais forte e determinado.

Em conclusão, a morte de entes queridos é uma parte importante da história do Homem-Aranha nos quadrinhos e nos filmes.